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Este é o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência e para o assinalar um autocarro está a percorrer a União Europeia visando alertar para as dificuldades que os deficientes sentemnas suas cidades, nomeadamente ao nível das barreiras arquitectónicas e do acesso ao emprego. Uma oportunidade para lembrar que em Portugal existe cerca de um milhão de pessoas com uma ou mais deficiências, um número que a sinistralidadee os acidentes de viação têm vindo a engrossar.
Certo é que existem mais de 150 mil pessoas com deficiência motora, 71 mil vivem com deficiência mental, mais de 144 mil sofrem de uma deficiência orgânica e mais de 247 mil apresentam uma deficiência num dos cinco sentidos.
Uma realidade partilhada em toda a União Europeiapor 37 milhões de pessoas, que, apesar da evolução de mentalidades, enfrentam ainda muitos estigmas. Por cá ‑ a queixa foi tornada pública pela Confederação Nacional das Organizações de Deficientes ‑ faltam os acessos adequados aos edifícios (repartições públicas, escolas, habitações) e transportes públicos, e estão por cumprir as leis que estabelecem incentivos para o emprego de deficientes. São leis progressistas ‑ reconhece a CNOD‑ mas ainda não eliminaramos obstáculos que os deficientes portugueses têm de enfrentar todos os dias.»
Artigo publicado na Secção “Breves” da revista FARMÁCIA SAÚDE, n.º 81 – Junho 2003, pág. 46, propriedade da ANF – Associação Nacional de Farmácias, Editor: LPMcom Marketing Institucional